'Não é só pegar o traficante, é pegar o colarinho branco', diz futuro secretário nacional de Segurança


Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o general Guilherme Theophilo afirmou que o tráfico tem a participação de políticos, juízes e até militares

O general da reserva Guilherme Theophilo, escolhido como futuro secretário nacional de Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, afirma que terá como uma de suas prioridades identificar "gente do colarinho branco" envolvida com o tráfico de drogas. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o general afirmou que o mercado de entorpecentes tem a participação de políticos, juízes e até militares.

"A gente tem de matar as facções criminosas por inanição, tirando delas a droga, que é o que as mantém em rotatividade. E não é só pegar o traficante, é pegar o colarinho branco. (...) Nós temos de pegar quem está usando o crime organizado para se eleger", declarou Theophilo.

O futuro secretário, que é contrário à intervenção federal no Rio de Janeiro, ainda declarou que se reunirá na semana que vem com o general Braga Netto para discutir a desmobilização do efetivo militar. "Acredito que no dia 31 de dezembro esse processo termine. E, no dia 01 de janeiro, seja entregue a chave aos órgãos de segurança pública", afirmou.

Foto : Heider Betcel/FIEAM
Por Juliana Rodrigues no dia 05 de Dezembro de 2018 ⋅ 10:40
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