Atuação de Bacelar contra Escola Sem Partido ganha força


Opositor ferrenho ao projeto Escola Sem Partido, o deputado federal Bacelar (Podemos-BA) tem se esforçado para evitar que a matéria seja aprovada. Em uma sessão marcada por muita confusão e bate-boca, na terça-feira (13), o parlamentar questionou a atuação da comissão que trata do tema, e a oposição acabou conseguindo adiar a votação.

Bacelar chamou a atenção para os seis meses de tentativa de análise da proposta. “Estamos perdendo tempo discutindo sobre Escola sem Partido. A educação brasileira precisa de mais atenção em outros aspectos. Nós temos 250 mil escolas públicas. Temos quantas denúncias de doutrinação ideológica? São raros os casos. Mas quantas escolas estão em condições precárias? Com o teto caindo, carteiras quebradas, sem merenda e condições mínimas de uso?”, questionou.
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O deputado reafirmou o entendimento de que o projeto representa um retrocesso na educação. “É um absurdo querer amordaçar nossos professores. Faz parte da pedagogia a liberdade de ensinar e aprender”.


Bacelar quer evitar fechamento de colégio em Nazaré

O deputado federal Bacelar (Podemos) vai solicitar ao governo do estado a manutenção do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, localizado no município de Nazaré, no Recôncavo Baiano, que pode fechar as portas no próximo ano. “A comunidade precisa do funcionamento da unidade, que há meio século surgiu no bairro da Muritiba, o mais populoso da cidade, com quase 13 mil habitantes. A escola é local de união, é onde se encontram pais de alunos, corpo docente e funcionários, na busca por alternativas para melhorar o dia a dia das famílias. É um ponto anti-violência”, ressaltou Bacelar.

O deputado se reuniu com um grupo de professores da instituição, nesta sexta-feira (9), na sede do Podemos, em Salvador.

Construído há 50 anos em um terreno adquirido pelos professores, o Colégio Luiz Viana Filho atende hoje 500 alunos do ensino médio e corre o risco de ser extinto, de acordo com informações da Coordenação Regional de Educação. “Os professores seriam relocados para cidades vizinhas e os alunos passariam para outra unidade. A cidade está mobilizada para não deixar isso acontecer e nós também estamos juntos com a comunidade. 

A qualidade do ensino é reconhecida, toda a equipe de professores estudou no colégio e diversos alunos já conquistaram prêmios nacionais. Temos a certeza que vamos conseguir reverter essa situação”, profetizou Bacelar.

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