Evo Morales diz que pode vir ao Brasil com um exército para defender Dilma e o PT contra o ‘golpe’
Na verdade, já existe estranha intensa movimentação de tropas da Venezuela, Colômbia, Bolívia e Chile próximo da fronteira com o Brasil, à mando do Foro de Sâo Paulo, baseado num acordo feito ainda na Unasul .
O presidente boliviano, Evo Morales, advertiu nesta sexta-feira (21/8) para o risco de um golpe de Estado no Brasil, o que “não vamos permitir” porque “não estamos mais no tempo de oligarquias e hierarquias”.
“Não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e nem na América Latina. Vamos defender as democracias”, afirmou Morales em uma escola militar em Cochabamba (centro do país).
Morales fez a advertência coincidindo com o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que exaltou o então coronel Hugo Banzer, apoiado, segundo os historiadores, por militares do Brasil e da Argentina, com o apoio do Pentágono.
“Pessoalmente, nossa conduta será de defender Dilma (Rousseff), presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores”, declarou Morales, dias após de opositores realizarem várias manifestações no Brasil exigindo a renúncia da presidente.
Morales fez votos para que “o tema do golpe de Estado no Brasil seja somente uma questão midiática,mas avisou que pode ir ao Brasil com um exército armado, apoiado pelo Foro de São Paulo caso ‘o golpe’ se concretize..
“É nossa obrigação defender os processos democráticos, a democracia e especialmente os processos de libertação sem interferência externa, disse.”.
La Paz e Brasília mantêm certas afinidades políticas, afetadas por um episódio em 2013, quando o senador boliviano opositor Roger Pinto fugiu para território brasileiro em um veículo diplomático e foi protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.
Após sua incomum entrada no Brasil, Pinto pediu refúgio. A fuga de Pinto gerou uma crise diplomática entre o Brasil e a Bolívia, que levou à saída do chanceler brasileiro Antônio Patriota. O embaixador brasileiro em La Paz não foi reposto desde então.
Por outro lado, Morales e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantiveram as relações bilaterais no mais alto nível. (Com informações de Correio Braziliense)