"Ser negro no Brasil é uma questão que perpassa o tom de pele, no município de Conceição do Coité - BA, o cabelo crespo e os traços não finos é uma questão de resistência assim como na maior parte do Brasil. Fazer parte desse grupo é trazer consigo um processo histórico de escravidão e de um racismo estruturado e "arraizado" na sociedade hipócrita, que resulta em uma população estigmatizada, marginalizada e subjugada. Apenas pelo "ton" da pele ser escuro." - Afirma Xande Revolution, que milita no movimento social há mais de 15 anos em Coité e na Bahia. Ele ainda conclui: " Entender isso — e mais que isso — faz parte da luta diária contra o racismo velado e o explícito."
Contudo, essa consciência não nasce com quem é negro. Na verdade, é mais provável que o indivíduo não tenha contato com esse discurso e esteja vulnerável a reproduzir falas e comportamentos racistas, como a negação da própria etnia. Pensando assim. Os movimento sociais de Conceição do Coité, cada um com sua bandeira de luta, vem demostrando força neste combate diário e necessário. - Afirmou-nos Tiago Popular, que desenvolve um trabalho social há mais de 06 anos na sua comunidade carente que leva o seu codinome, Popular.
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