Mesmo com crise, brasileiros trocam celular de crédito por conta

O número de linhas de telefone móvel pós-pagas vem crescendo nos últimos anos, mesmo no auge da crise econômica, entre 2015 e 2016. É o que revela um levantamento feito pelo R7 com dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dos últimos oito anos.
Os celulares pós-pagos, aqueles em que o cliente recebe uma conta mensal, cresceram 9,7% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2016. Nos últimos dois anos, aumentou em 10,8 milhões o número de linhas pós-pagas, de acordo com a Anatel.
De outro lado, os telefones pré-pagos, em que o usuário tem que colocar crédito para ligar, reduzem participação no total de linhas ativas (veja gráfico abaixo).Os pré-pagos presentavam 74,8% do total de linhas no País há dois anos. No entanto, atualmente esse patamar está em 66,1%. O número de linhas pré-pagas começou a cair em meados de 2015 — após ficar praticamente estável desde 2012 — e manteve essa trajetória até hoje. A quantidade de linhas pré hoje é praticamente a mesma que havia em outubro de 2010 (160,1 milhões). O pico foi de 213,4 milhões. 
O número de linhas no geral caiu. Somente no primeiro semestre, foram 1,3 milhão a menos (-0,53%). E o pré-pago puxa essa queda.O diretor do Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal), Sérgio Kern, explica uma das razões. "É um enxugamento da base em consequência dessa questão de você não ter o uso intensivo de vários chips. Outro ponto é que os aplicativos de mensagens ficaram tão populares e para dispor disso basta ter internet e uma operadora só. Ficou muito mais econômica a comunicação", diz.

Fernando Mellis, do R7

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