O grupo de teatro Quaisquer Fulanos (Conceição do Coité-BA, no Território do Sisal), que tem a direção do ator Artur Áriston, foi selecionado para o FRINGE 2017 (Festival Internacional de Teatro de Curitiba), evento que vai acontecer de 29 de março a 9 de abril. A Prefeitura de Conceição do Coité, através do DECULT (Departamento de Cultura), da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte apoia o grupo, que conta na matéria como será a participação no Festival.
Confira:
Na oportunidade apresentarão o espetáculo Bahia para Todos os Santos.
Artur Áriston: O espetáculo vai falar sobre (como próprio nome do espetáculo já diz) a "Bahia pra Todos os Santos". Como nossa Bahia é de todos os santos a gente vai levar religiosidade popular, nossa cultura raiz, principalmente do semiárido baiano no território do sisal e tentar quebrar um pouco os esteriótipos que eles tem sobre o sertanejo o baiano, principalmente, os que moram no interior.
Gabriel Olliver: O Grupo de Teatro Quaisquer Fulanos surgiu em 2012 na necessidade de acolhermos pessos que queriam fazer Teatro, mass não queriam participar de grupos de Teatro. A gente quer levar cultura do interior baiano para as pessoas de lá ver como realmente é aqui, e também ganhar experiência no mundo do teatro, porque é um festival Internacional.
Andreina Oliveira: A peça tem o objetivo de quebrar alguns esterótipos que as pessoas tem sobre a Bahia. Que todo o povo nordestino todo mundo passa fome, que todo mundo vive naquela seca. Estamos levando essa peça para quebrar esses esteriótipos e ter mais experiência.
Karen Costa: A gente vai levar essa questão da quebra de esteriótipos, iremos juntar, também, poesia, música e teatro que é um teatro de rua. Então, a gente tem no nosso grupo essa junção , fazemos teatro os meninos também tocam , fazemos de tudo um pouco o que vemos muito é essa questão de as pessoas falarem do nordeste com preconceito, ainda existe preconceito: Ah baiano é preguiçoso , fala arrastado e só pensa em Carnaval. Então, queremos tirar isso da cabeça das pessoas. Iremos levar essa peça para tentar quebrar isso. Nós temos todos os tipos de santos mesmo na Bahia , temos pessoas trabalhadoras, que hoje em dia isso de nordestino sair daqui para ira a São Paulo trabalhar que isso talvez não tenha acabado totalmente mais a diminuição foi tremenda . A gente sobrevive na seca mesmo damos um jeito e é isso que iremos levar para Curitiba.
Imagens: Davi Miranda
Texto: Renilson Sapucaia - ASCOM/COITÉ