Duzentos milhões de reais em recursos extras para a educação. Este é o valor que a Bahia vai deixar de receber com o veto de Michel Temer, ao orçamento de 2018. Na avaliação do líder do Podemos no estado, deputado federal Bacelar, a medida só reforça que a educação básica não é prioridade para o atual governo. Segundo ele, verba existe, mas falta administração, investimento e continuidade nas políticas públicas em andamento. “Os recursos para educação já são escassos e o pouco que teríamos a mais para investir, nos foi tirado. Para Temer é melhor pagar juros bancários do que investir em educação. Sabe por quê? Porque educação derruba o governo”, disparou.
No total, estados e municípios vão perder R$ 1,5 bilhão em verba complementar ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O parlamentar lembrou ainda que esta era uma das chances de promover maior equidade no ensino entre as regiões mais pobres do país. “O cenário da educação é caótico, cheio de desigualdades. Essa seria uma oportunidade de, pelo menos, tentar melhorar o quadro” completou.
Indignado, Bacelar diz que Temer prefere privilegiar bancos a investir no ensino
A notícia de que o presidente Michel Temer vetou R$ 1,5 bilhão extra para educação revoltou o deputado federal Bacelar (Podemos). O valor, aprovado pela Comissão Mista de Orçamento, foi indicação do parlamentar baiano através da Comissão de Educação, e seria destinado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Este foi o único veto de Temer a Lei Orçamentária Anual 2018. Na avaliação de Bacelar, a medida demonstra que o governo não percebe a educação como eixo central de desenvolvimento do país. “Temer prefere pagar juros aos bancos a oferecer ensino de qualidade à população. Trabalhamos duramente para melhorar a qualidade do ensino público brasileiro e não dá pra aceitar que o único veto ao orçamento de 2018 atinja exatamente o setor da educação”.
O parlamentar também criticou a declaração do ministro da Educação, Mendonça Filho, que, ao tentar minimizar os efeitos do veto, afirmou que precisaria realocar recursos dentro da pasta caso fosse utilizada a verba adicional, o que implicaria em menos dinheiro para outras áreas. “Dizer que o governo é realista soa como hipocrisia. Para eles, vale apenas o interesse político. A educação precisa de mais verbas. Todos sabem disso, mas só vão lembrar em período eleitoral” finalizou.
Carolino cobra pronunciamento do comando da GM e o prefeito sobre agressões
O vereador Toinho Carolino (Podemos) criticou nessa quarta (3) a postura do comando da Guarda Municipal na apuração de agressões aos cidadãos soteropolitanos ocorridas especialmente nos anos de 2016 e 2017. “Até essa data, por exemplo, o comando da GM e o chefe do Executivo não se pronunciaram sobre a abordagem e detenção consideradas abusivas e desnecessárias que sofri em agosto do ano passado, nos arredores da Arena Fonte Nova. Nenhuma medida administrativa foi adotada. Se não houver apuração adequada e imediata dos fatos com punição dos envolvidos, pessoas de bem continuarão expostas a atos dessa natureza. Ingenuidade é acreditar que a conduta vai mudar, se a postura permanece igual”, disparou indignado ao comentar a agressão de uma patrulha da instituição ao major Sérgio Dias, amigos e familiares que foram à Festa da Virada, na Boca do Rio.
“Toda nossa solidariedade aos agredidos. Imagine, que o major se identificou como oficial da Polícia Militar e mesmo assim as agressões continuaram, sem que os agentes parassem o cassetete para averiguar a informação? Sem dúvida, é um fato que mostra fragilidade e despreparo do comando da GM. Acontecimentos como esse não podem ser esquecidos. Temos e vamos cobrar posição do secretário da Ordem Pública e do chefe do Executivo Municipal que precisam se pronunciar”, alertou.
Bacelar diz que saúde de Camaçari pede socorro
O líder do Podemos na Bahia, deputado federal Bacelar, criticou o fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança, em Camaçari. O prefeito Elinaldo Araújo (DEM), não cumpriu o prometido, transferiu os funcionários da UPA para as Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família e desativou a unidade. Bacelar avaliou a medida como incompetência administrativa e mesquinha. Para ele, o prefeito foi orientado pelos líderes partidários com o claro objetivo de provocar embaraços à politica estadual de saúde. “Não é justo fazer política colocando em jogo a vida da população. Essa é uma atitude inaceitável e irresponsável. Uma politicagem pífia”, pontuou.
A UPA de Nova Esperança era uma das maiores da Região Metropolitana de Salvador e respondia pelo atendimento de moradores de 15 bairros do município. O parlamentar ressaltou ainda que as emergências dos hospitais públicos irão ficar ainda mais sobrecarregadas. “O pronto socorro dos hospitais ficará ainda mais cheio e o atendimento comprometido. Pacientes com casos simples, que poderiam ser tratados na UPA, como uma gripe ou febre simples, terão que ir para emergência, enfrentar horas de espera. Isso quando não tiram a vez de pacientes graves. A saúde de Camaçari pede socorro”, finalizou.
Bacelar cita 2 de Julho e diz que liberação de empréstimo é resposta ao despotismo
O deputado federal Bacelar, líder do Podemos na Bahia, comemorou hoje a decisão que permite ao governo baiano finalmente sacar os R$ 600 milhões de um empréstimo do Banco do Brasil para investimentos no metrô e em estradas baianas cuja liberação vinha sendo protelada indefinidamente sob o argumento de que o Estado não tinha lastro para tomá-la. “É para comemorar este grande triunfo da Bahia, capitaneado pela persistência e competência do governador Rui Costa, que resistiu e lutou por um direito do Estado, com o apoio fundamental da bancada federal. Podemos dizer que o brio dos baianos está intacto e isso nos remete ao 2 de Juho, por que nunca mais o despotismo nos regerá”, aludindo a trecho do Hino da Bahia.
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