Pedro Caribé questiona valores pagos as artistas em Festival da Virada. Texto extraido do facebook do autor. Vejamos:
Margareth Menezes e Mariene de Castro mostraram à Daniela Mercury que são a cor e o canto desta cidade no dia 1 de janeiro no Festival da Virada.
As duas fizeram shows espetaculares com os cachês de R$ 55 e R$ 60 mil, respectivamente. Na casa de 1/4 dos R$ 230 mil recebidos por Daniela para ter à sua disposição um arsenal de músicos, imagens e o Balé Folclórico da Bahia para tentar se vender mais preta que as pretas, mas ser acompanhada por sonolência em boa parte das duas horas de apresentação.
Desconheço um ou uma sambista baiana que chegou ao nível de Mariene dentro da indústria. Ela entrou e saiu do palco sem fazer nenhuma menção à Daniela como rainha ou qualquer tipo de subserviência que ratifica o egocentrismo de alguém que barganha em vida colocar o seu nome em uma arena pública. Ao final, declarou que depois de 10 anos voltava à fazer shows na sua cidade [provavelmente se referia aos festejos do réveillon]
Margareth continua a ter repertório e voz inimitável do Axé Music. Ainda assim, tem uma produção visivelmente precária e um show mais curto. O maestro Leiteres já declarou que a sua ascensão foi barrada por projeto de embraquecimento, aliás, o álbum Elegibô (1988) teve alcance internacional anterior e além do que viria a ter a princesa Isabel do Axé. No dia 20 de janeiro ela comemorará 30 anos de carreira na Concha Acústica. Uma contribuição praticamente ignorada no recente documentário sobre o Axé.
*Os valores dos cachês do Festival da Virada foram divulgados por reportagem de Alexandre Galvão no Bahia.Ba.
VEJA PRINT DO TEXTO EXTRAÍDO DO FACEBOOK DO AUTOR:
que merda esse texto, então por Daniela ser branca vc prefere que ela ignore a cultura negra de salvador?
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