A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) completa uma década de atuação com nova sede, inaugurada pelo Governo do Estado, no bairro da Pituba, em Salvador. Cerimônia teve a presença de militantes do movimento negro, representações de blocos afros, mulheres negras, dos segmentos LGBT, artistas, autoridades e organizações parceiras. A ação integrou o calendário do Agosto da Igualdade, alusivo ao mês emblemático da luta racial na Bahia.
A titular da pasta, Fabya Reis, destacou durante o evento, na terça-feira (29), que as novas instalações otimizam a recepção ao público, o trabalho de servidores e agrega parceiros. “Trata-se de uma entrega significativa do governo Rui Costa ao povo negro da Bahia, num período em que a Bahia desenvolve um conjunto de medidas voltadas ao reconhecimento e desenvolvimento da comunidade negra a partir da Década Internacional Afrodescendente”.
Ativista da Rede de Mulheres Negras da Bahia e integrante do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Lindinalva de Paula afirmou que “essa é a nossa casa e tem importância muito grande em virtude de sediar uma secretaria que tem a missão de trabalhar pela promoção da igualdade racial no estado”. A representante da Casa Civil, Roberta Sampaio, enfatizou a expressividade desta medida. Ela considera a Sepromi "uma secretaria estratégica do Governo do Estado, sobretudo, pela pauta de trabalho com foco na reparação ao povo negro da Bahia. Aqui serão construídas políticas públicas cada vez mais exitosas para uma parcela majoritária da nossa população”.
O evento também teve a presença do chefe de Gabinete da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), Adriano Chagas, da promotora Márcia Teixeira, do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH) do Ministério Público, entre outras representações. Uma apresentação do Bando de Teatro Olodum encerrou a programação festiva, com o espetáculo ‘Cabaré na Raça’, consagrado pelas mensagens afirmativas e de combate ao racismo.
Reconhecimento histórico
A nova sede da Sepromi, localizada na Avenida Manoel Dias da Silva, nº 2.177, também agrega a estrutura do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela. O prédio possui ainda um auditório para palestras e encontros de formação e biblioteca especializada em temas vinculados às relações étnico-raciais. Os ambientes levam os nomes de Luiza Mahin, Manoel de Almeida Cruz, Luiza Bairros e Heróis dos Búzios, numa homenagem a personalidades e episódios da luta do povo negro no Brasil.
Fonte: Ascom/Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado (Sepromi)
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