ESTUDANTE DE DIREITO EM COITÉ OPINA SOBRE A QUESTÃO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS X PROJETOS DE LEIS

Natural de Conceição do Coité. Teólogo, acadêmico de Direito, marxista e torcedor do São Paulo. Wagner Franchesco também escreve no site Jusbrasil. Estuda Direito na Faculdade Batista Brasileira e Estudou Teologia da Libertação na instituição de ensino Faculdade Batista Brasileira. Wagner demostra ser apaixonado por sua terra natal Conceição do Coité, distante 218 km da capital Salvador estado da Bahia. Sempre atento aos acontecimentos em Coité ele não esconde seu respeito e admiração pelo atual gestor do município, e sempre que pode opina sobre todo tipo de assunto. Basta seguir as redes sociais de Wagner que podemos comprovar a veracidade desta declaração. 
Leia na integra sua NOTA postada no Facebook, conforme o tema desta matéria.

Li a nota que o amigo Gilvan Pereira, primeiro presidente do Sindicato dos Professores de Coité, escreveu. Antes de comentar, importa dizer que o Gilvan é um cara inteligentíssimo e, certamente, há muito tempo que o Sindicato não tem um cara inteligente - e equilibrado - como ele. Fosse Gilvan o atual presidente, muitos problemas já teriam sido resolvidos.

Sobre a nota. Só acho que o Gilvan pecou em não trazer uma questão principal ao debate: o quanto o Sindicato arrecada.

Não basta só dizer que "reduzir o número de servidores que podem ficar à disposição do sindicato para apenas 1 a cada 1.000 (mil) sindicalizados é sentenciar à morte por inanição administrativa essa importante entidade classista coiteense".

Dizer isso é dizer algo que não diz nada. Sindicato é Pessoa Jurídica de Direito Privado e com o dinheiro que arrecada, por meio dos seus filiados, é que deve se bancar, se sustentar. Não tem que sindicato ficar na dependência de Governo Municipal. É ideal, inclusive, que o Sindicato se sustente sozinho para ter autonomia.

Se um sindicato não consegue se sustentar com a própria arrecadação, é de se perguntar se quem preside o sindicato está a falhar em sua administração. Todos os sindicalizados dão 1% do seus vencimentos mensais ao sindicato. Digamos que todos ganham R$ 900 reais. São 9 mil por mês. Esse dinheiro não dá para bancar seus próprios funcionários? Muitas empresas em Coité não têm esse rendimento e vivem.

Mas como eu disse, o Gilvan é um cara muito sensato, inteligente e equilibrado. Propôs uma negociação: o município deve bancar não 5 (cinco), como é, mas 3 (três) servidores, independente do número de sindicalizados. Eu sou contra. Na verdade, eu sou contra até a este 1 que o prefeito está propondo. Como eu disse, sindicato deve se sustentar sozinho, com a sua arrecadação.
O sindicato de Coité está reclamando demais, mas não vi nenhum estudo que comprove que o sindicato não consegue sobreviver sem a prefeitura - e se me mostrar isso, ainda vou dizer: resolva o problema sem dinheiro municipal.
Assis tá sendo generoso. Fosse eu, cortava tudo! Tem que acabar com isso de dinheiro público sustentar sindicato - muitos, inclusive, sem nenhuma fiscalização.

(texto extraido da pagina pessoal de Wagner)


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